sábado, 23 de outubro de 2010

CHINA: UM PAÍS PARA QUEM TEM ESTÔMAGO

Não adianta. Uma das primeiras perguntas que fazem quando uma pessoa regressa da China é: E a comida?
Cardápio do restaurante de comida Pequinesa.
Um dos melhores almoços que tivemos. 
Ao chegar em Pequim meu colega e eu fomos dar uma volta pelas ruas próximas ao hotel. Uma simples caminhada que me provocou enjôo e náuseas. O cheiro extremamente forte era de virar qualquer estômago! É um cheiro tão característico da China que resolvemos descrevê-lo como “cheiro de China”.

O odor forte, acredito eu, vinha dos inúmeros restaurantes de comidas típicas. Ao contrario do que eu imaginava, a comida chinesa não é tão leve. Tudo é frito em óleo de amendoim, responsável por deixar um sabor diferente e engordurado nos pratos mais ocidentais como batata frita.


Almoço de comida Cantonesa. Sopa, tofus, vagens rechadas e fritas
e alguns pratos não identificados.

O primeiro almoço foi de comida Cantonesa. Uma espécie de comida chinesa em que se preza o frescor da comida. Pelo restaurante há aquários em que você escolhe o peixe, lagosta ou caranguejo, que deseja comer, e o garçom o mata em sua frente para depois prepará-lo. Para nós foi feito uma espécie de pout-pourri que não agradou muita gente. Já a comida Pequinesa é melhor. Frango xadrez, verduras, bolinhos fritos, carnes e pimenta em quase todos os pratos. O jeito que arranjamos para sobreviver era almoçar comida chinesa e jantar comida ocidental: pizza hut, McDonalds, macarrão... O que também não quer dizer que o fedor e o gosto melhorava muito.





Abaixo segue uma edição dos vídeos que gravei das comidas, desde os cafés da manhãs até a famosa rua de comidas estranhas (espetinhos de escorpião, cavalos marinhos e estrelas do mar).




OS ESTRANHOS BARES

Os bares chineses são bem diferentes do que imaginamos. Fomos á um bairro de Pequim chamado Ohai. Dezenas de bares com música ao vivo, animados e lotados em torno de um grande lago. Em primeiro lugar, nos bares, eles comem PIPOCA! É muito estranho, mas como o cinema custa 90 yuans (algo que gira em torno de um quinto do salário de um recém formado) eles não tem o costume de comer pipoca vendo um filme. A solução é pagar 15 yuans (o que também não é muito barato) por um pote de pipoca. Escolhemos um barzinho bem legal, com um palco e apresentações. Primeiro veio um palhaço fazendo malabarismo, depois uma chinesa fazendo Pole Dance e por fim uma banda de rock. Uma atração bem diversificada, não?



Nos bares a comida é melhor e mais cara. Para os ocidentais o custo nem é tão grande (comparado com a necessidade de se comer algo conhecido e sem cheiro ruim, ainda que alguns pratos chineses sejam bons, como o pato laqueado).  Mas ainda assim, fica a dica: se for á China leve Dramin!

Próximos posts da série:
> BEIJING: O SÍMBOLO DA TRADIÇÃO CHINESA
> SHANGHAI: UMA CIDADE CONFUSA
> EXPO SHANGHAI: PAVILHÃO BRASILEIRO NÃO FICA A DESEJAR NA MAIOR FEIRA DO MUNDO

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