quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

EXPO SHANGHAI: PAVILHÃO BRASILEIRO NÃO FICA A DESEJAR NA MAIOR FEIRA DO MUNDO

A Expo Shanghai terminou no final de outubro e eu me atrasei muito para terminar a série NEUROSIDADE VAI À CHINA. Mas, ainda assim, não esqueci do blog e muito menos do pavilhão brasileiro. Não era o melhor pavilhão da feira mundial, mas ele não fez feio; pelo contrário: tinha filas de 6 horas e dentro dele o que não faltava era animação.



O maior pavilhão da Expo tinha que ser o chinês

Todos os países possuíam seus espaços, desde os países menos conhecidos como o Turcomenistão até os famosos Estados Unidos e França. Como estávamos trabalhando no pavilhão de São Paulo, tínhamos certa preferência para entrar em alguns pavilhões sem enfrentar as longas filas. O que não quis dizer também que a gente conseguiu entrar em todos. Mas os mais bonitos a gente conseguiu. Abaixo segue fotos e vídeos de alguns deles:

ESPANHA

O seu exterior era todo de placas de palha trançada. Era enorme e dentro era tão bonito quanto. Na entrada uma gruta comprida, onde projeções de bolas de fogo na parede davam a sensação de não ter fim. Uma mulher se levantava ao som de uma música flamenca e começa a dançar. Atrás dela, na parede, um institucional do país é projetado. Chegando ao final da gruta, havia um grande salão onde diversas telas, posicionadas nas mais varias posições – no teto, horizontal e vertical – exibiam um dos vídeos mais lindos da Expo, mostrando toda a cultura espanhola e emocionando o público ao mostrar as imagens dos atentados. Depois vinha outro salão onde um bebê gigante interagia com o publico. Tudo isso para mostrar o projeto de incentivo á natalidade no país.

Fachada do Pavilhão espanhol

Bebê que interagia com o público




REINO UNIDO:

Certamente era o pavilhão mais impactante. Sua construção chamava atenção e saia bem em qualquer foto que fosse tirada, sem importar o ângulo. O incrível cubo tinha um propósito: tornar atrativo o que estava dentro dele. Havia pequeninos cubos de acrílico que forravam todo o interior do cubo, desde o teto até o chão; dentro deles haviam uma centena de sementes variadas. O que isso significava? Eram sementes geneticamente modificadas. Um assunto biologicamente chato se tornou motivo para filas quilométricas. Ao sair do cubo havia uma espécie de praça, onde você podia tirar fotos e apreciar o cubo.







BRASIL

É muito emocionante você entrar num lugar que vai falar sobre o seu país em um território estrangeiro. Todos do grupo, sem exceção, arrepiaram ao entrar no pavilhão do Brasil. A música e as imagens logo na entrada tocam o coração e dão certo orgulho. A primeira sala tinha um pé direito bem baixo; o teto tinha uma rede que sustentava várias bolas de futebol. Na parede, um telão cumprido passava um vídeo muito bem produzido sobre a cultura brasileira. Saindo dessa sala, entrava-se num grande salão que possui vários atrativos. O principal era o vídeo projetado em telões que fechavam um quadrado no teto; as imagens mostravam o dia-a-dia do povo brasileiro em cada região do país. Eram vídeos sincronizados que completavam a ação do personagem exibido na tela ao lado (no vídeo abaixo fica mais claro). No chão, sob os pés, um Google Earth ficava passando e mostrando os pontos turísticos do país. Nas paredes do salão haviam telas touch screen em que os visitantes montavam um brasileiro por partes: havia as pernas, o tórax e a cabeça de determinadas figuras brasileiras. Quando as partes corretas eram organizadas (braço, tórax e cabeça de um índio, por exemplo) ele criava vida e acenava. Isso deixava os chineses loucos! Depois desse salão havia uma lojinha, onde acabei comprando a camiseta do pavilhão.









Abaixo segue umas fotos de outros pavilhões da Expo Shanghai.



Pavilhão da Eslováquia
 
Pavilhão da Tailândia



O estranho Pavilhão do México

Pavilhão da Austrália

Pavilhão indiano

Pavilhão egípcio

Pavilhão da Aústria



A ida à Expo Shanghai foi uma experiência única! Tão igual foi toda a viagem á China. Espero ter passado um pouco do que vivi lá, por meio destes posts, apesar da demora deste último. Eu recomendo á todos que um dia vão até a China e se abram para uma cultura completamente diferente da Ocidental. A série NEUROSIDADE VAI À CHINA termina por aqui, mas os posts no NEUROSIDADE, não! Fiquem ligados!

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