A peça Pterodátilos é uma agradável surpresa nos palcos paulistanos. Desde março a peça vêm sendo louvada com excelentes críticas e ela faz jus aos elogios. É impactante, trágica, engraçada e encantadora na atuação e no cenário.
Ao entrar nota-se um cenário extremamente simples. Pensei ser mais uma peça Cult que ninguém entende nada, mas paguei a língua. O simples cenário que tem uma grande aproximação com o público – não fica recuada, aproveitando a grande profundidade de palco que o Teatro FAAP oferece – e passa por mudanças ao desenrolar da trama.
O que começa desse jeito (acima), como mostra minha pitoresca foto tirada do celular, chega a esse estado:
A inclinação no tablado, no qual os atores contracenam, é um obstáculo a mais para a interpretação. Mas todos se superam, com exceção da atuação de Alamo Facó (Todd) que por diversas vezes exagerou na encenação e perdeu a fé do público. Em compensação Marco Nanini mostrou um talento nato. Dando vida para dois personagens completamente diferentes (Ema e Artur), ele sintetiza a peça; ele emociona, ele alegra, ele arranca aplausos. Um fã dele – como eu – sai da peça mais fã ainda.
Um susto, perto do final da peça, tomou o elenco e o público. Marco Nanini, ao entrar em cena pela parte mais elevada do tablado inclinado, escorregou entre dois buracos e bateu feio o joelho. O elenco se assustou, mas eles continuou o espetáculo sem interromper o diálogo. É como diz o ditado “O Show tem que continuar”.
A HISTÓRIA
Pterodátilos é uma comédia negra absurda sobre a extinção de uma família. Através dos arquétipos da família, Nick Silver mostra os limites aonde o ser humano consegue chegar, sua decadência cultural espiritual. Com humor ele mexe de maneira audaciosa com basicamente todas as disfunções familiares e com as convenções tradicionais, retratando as anomalias contemporâneas. (Um prato cheio para psicólogos).
Pterodátilos é uma comédia negra absurda sobre a extinção de uma família. Através dos arquétipos da família, Nick Silver mostra os limites aonde o ser humano consegue chegar, sua decadência cultural espiritual. Com humor ele mexe de maneira audaciosa com basicamente todas as disfunções familiares e com as convenções tradicionais, retratando as anomalias contemporâneas. (Um prato cheio para psicólogos).
Pterodátilos está em cartaz no Tetaro FAAP às sextas (21:30), sábados (21h) e domingos (18h). Os ingressos variam entre R$ 80,00 e R$60,00 reais.
Mariana Lima tambem esta excelente na peca!! Vale muito a pena assistir!!
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